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Hora de arregaçar as mangas ? Mãos à obra

Na indústria de Alimentos, como evitar o comodismo na crise? A empresa terá de reavaliar seu status e valores.

O cotidiano na indústria conduz o ritmo operacional a um comodismo que, quase sempre, é confundido como ideal.

Quando lá na ponta não há mais o fluxo normal das vendas, ou seja, o canal da normalidade foi obstruído, o “efeito desastre” também congestiona toda a máquina operacional e a tranquilidade não reina mais — a preocupação se impõe de maneira desorganizada e contagiante!

Este é o momento, por mais difícil que possa parecer, o momento ideal para reavaliação e definição de novos valores. Mesmo porque, toda mudança ou alteração terá sempre a melhor justificativa: A CRISE!

É hora de promover a tão sonhada reforma dos velhos e acomodados números parametrizados das condições operacionais.

Principais pontos a serem considerados na industrialização/fabricação de Alimentos & Bebidas:

  1. Rendimento de industrialização
    • Reavaliação das formulações;
    • Análise rigorosa do processo operacional;
    • Manutenção preditiva ou preventiva dos equipamentos (caso não envolva maiores dispêndios);
    • Treinamento e conscientização, entre outros.
  2. Capacidades produtivas e operacionais
    • Considerar e implementar a elevação gradual e contínua dessas capacidades avaliando sempre a performance da linha; bem como o retrabalho gerado como perdas, sobrepeso, etc.
  3. Pessoal envolvido
    • Promover dentro do contexto, reuniões internas em busca de ideias e melhores resultados — isto vai manter o pessoal focado e, sem dúvida, mais participativo.
  4. Projetos novos e em andamento
    • Priorizar, dentre todos, aqueles que visam redução de custos;
    • Postergar os projetos que dependam ou dependeriam de valores transferidos, o que acarretaria uma interpretação política-financeira não condizente com o momento.

Crises são sinônimos de oportunidades. E para a indústria brasileira de Alimentos, este é um excelente momento para gerar soluções de saltos de produtividade, o que verdadeiramente gera negócios sustentáveis e desenvolvimento para o País.

Autor do Artigo: Henrique Ansaldi Químico Industrial com Especialização em Gestão de Processos e Tecnologia de Alimentos, com larga experiência profissional desde a cadeia de suprimentos, tecnologia, desenvolvimento de produtos, operações industriais até distribuição e logística, diretor da Direção Consultoria Técnica e sócio PBC-Food & Beverages Consultants.

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