Quebrar o Paradigma – Melhorar a Qualidade com Redução de Custos
Na economia globalizada, as oportunidades de negócios se multiplicam, e as empresas necessitam alcançar um nível cada vez maior de competitividade.
Qualidade ótima é aquela que o consumidor aprova e que tem o menor custo na operação.
Para ser mais competitiva diante do aumento da concorrência no mercado, a empresa terá que colocar em prática metodologias e controles mais completos e determinantes. Inúmeras empresas, antes consideradas em posição de destaque, vêm nos últimos anos amargando resultados preocupantes com a perda de mercado para concorrentes focados em custo com qualidade.
Reduzir custos é um movimento interno na empresa, e depende de uma política mais administrativa do que operacional – este é o grande desafio!
A tão almejada competitividade requer ações internas seguras e muito bem dosadas para não correr o risco de se perder no caminho.
Para a redução de custos, as medidas que contribuem não devem interferir no “perfil” do produto – e sim, melhorar a qualidade pela competência dos controles adotados.
É necessário identificar os dois tipos de desperdícios em uma operação:
- Os visíveis – embalagens com defeito, má formação do produto, sobrepeso, peso baixo, oscilação da cor e aspectos físicos, sujidades e outros;
- Os que são ocultos – rendimento de industrialização falho, armazenamento inadequado, falta de planejamento e controles, logística inadequada, elaboração equivocada do preço do produto, falta de inovação de produtos e outros.
Portanto, maior produção com qualidade esperada e custo adequado para o bom suporte financeiro da empresa é o caminho a ser percorrido. Isso depende de uma política interna eficaz e uma visão atualizada do momento.
Autor do Artigo: Henrique Ansaldi Químico Industrial, especialista em gestão de processos e tecnologia de alimentos, desde a cadeia de suprimentos, tecnologia, desenvolvimento de produtos, operações industriais até distribuição e logística, sócio PBC-Food & Beverages Consultants.